quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cem anos de solidão

A ilusão vem maltratando meu peito e vai me consumindo lentamente. Nem sei com o que se parece,  pra que mentir? me veja nos seus olhos e me diga o que sou. Se sou tudo ou nada. Que bordel é esse? Fui desprezada por pensamentos. Tortura. Me joque num canto qualquer. Aceito seu desprezo. Ainda é cedo, espere mais, me faça dormir. E com um piscar de olhos, já havia partido. Preste atenção, para que lado foi? não há lado algum, é um eterno vazio. Está tudo na mente. Mas que mente mesquinha! ingrata...  por que querer? já não há mais nada. Hoje eu já cansei. Venha, solidão, me pegue no colo, me abrace forte e não me largue jamais.

Sarah Pachêco

3 comentários:

Unknown disse...

Owmm que lindo Sarinhahhh!!

C.M disse...

bom post. solidão, horas amo e horas odeio. em momentos acho necessária pra pensar, pra ficar em silencio, pra pausa.

Rafaela, Aquela que Deus curou disse...

"mente mesquinha"... muito bom, curto e profundo, existe sim, muita mesquinhez por aí, mas nós que de graça damos e em troca nada pedimos, na verdade podemos muito mais